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O cálcio é um nutriente essencial (não sintetizado pelo organismo) necessário para diversas atividades biológicas, tais como a contração muscular, divisão celular, coagulação sanguínea, transmissão de impulsos nervosos e para formar a estrutura óssea. Vários estudos evidenciam a relação entre o consumo de cálcio e a prevenção da osteoporose, hipertensão arterial, obesidade, e outras doenças crônicas não transmissíveis.
Por ser inorgânico, a absorção do cálcio é reduzida. Entretanto, o cálcio citrato malato, formado a partir de cálcio, ácido cítrico e ácido málico, além de apresentar elevada biodisponibilidade, ou seja, melhor aproveitamento pelo organismo, promove a atenuação de desconfortos gastrointestinais resultantes da ingestão de cálcio inorgânico. Outro grande benefício é que desta forma evita-se a ocorrência de interações com outros nutrientes e medicamentos, bem como a interferência na absorção de outros minerais e reduz o risco de formação de cálculo renal.
O magnésio é um mineral extremamente importante, pois atua como cofator em mais de 300 reações enzimáticas no organismo. Desempenha papel essencial no metabolismo da glicose, atividade insulínica, manutenção da estabilidade neuromuscular e cardiovascular síntese de proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA), atua como regulador endócrino (hormonal) e imunológico, além de estar envolvido na síntese de adenosina trifosfato (ATP), que é uma molécula de energia.
As principais fontes alimentares desse micronutriente são os cereais integrais, vegetais verdes folhosos, nozes, tubérculos, frutas e legumes. Nos últimos anos, a ingestão desses alimentos tem se tornado reduzida devido aos novos hábitos de vida, marcados pelo consumo de alimentos processados e ultraprocessados. Como consequência, as quantidades ideais de magnésio e outros nutrientes acabam não sendo alcançadas, o que expõe os indivíduos ao risco aumentado para o desenvolvimento de doenças crônicas, como síndrome metabólica, desordens neuromusculares, problemas relacionados ao metabolismo ósseo, além de arritmias cardíacas, hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2 e aterosclerose.
Sabe-se que manter a ingestão adequada de magnésio é indispensável para a manutenção da saúde de forma geral. Entretanto, sua forma inorgânica apresenta baixa biodisponibilidade. Quando associado ao ácido málico, composto orgânico encontrado em frutas, como maçã e pêra, por exemplo, além de aumentar sua absorção pelo organismo, proporciona benefícios adicionais. Isso porque o ácido málico está envolvido na geração de energia celular, portanto contribui para a redução da fadiga muscular, ajuda a melhorar o desempenho físico e a combater mialgias (dores musculares).
A vitamina D3 (colecalciferol), conhecida como vitamina do sol, é um pró-hormônio que é convertido para sua forma biologicamente ativa mediante a exposição solar. Também pode ser encontrada em alimentos como cogumelos e principalmente em peixes gordurosos, como salmão, atum e sardinha. Entretanto, as fontes alimentares normalmente não são tão representativas, sendo a maior parte proveniente da síntese realizada nos tecidos cutâneas pelo próprio organismo, a qual é dependente da radiação solar na intensidade, tempo e condições adequedas.
Hábitos de vida como sedentarismo, uso de filtros solares e alimentação nutricionalmente deficiente estão diretamente associados a um quadro de hipovitaminose D na população global. Tal fato é um grande problema de saúde pública, pois a vitamina D regula inúmeros processos biológicos e sua deficiência está relacionada a uma série de desordens fisiológicas.
Muito reconhecida por sua importância na regulação do metabolismo ósseo, suas funções no organismo são extremamente amplas e seu papel no sistema imunológico tem sido amplamente investigado.
Vários estudos apontam uma relação estatisticamente significativa entre a deficiência de vitamina D e a ocorrência de doenças autoimunes. Embora os mecanismos envolvidos no processo imunomodulador não tenham sido completamente elucidados, sabe-se que a Vitamina D exerce efeito regulatório sobre a imunidade inata e adquirida, podendo reduzir os riscos de desenvolvimento de várias doenças, como diabetes mellitus insulino dependente, doença inflamatória intestinal, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose múltipla, encefalite auto imune, artrite reumatóide, entre outras.
Além das atividades biológicas citadas, alguns estudos investigando a relação entre vitamina D e depressão demonstram que a suplementação da mesma em pacientes depressivos apresentou resultados positivos. Por contribuir para a redução dos sintomas da depressão, a vitamina D pode também ser utilizada como coadjuvante em terapias antidepressivas conforme a avaliação médica.
A vitamina K é um nutriente solúvel em meios oleosos e apresenta-se em duas isoformas: K1 (fitoquinona) e K2 (menaquinona). O mecanismo de ação biológico da vitamina K2 consiste na ativação de uma proteína produzida pelas células ósseas responsáveis pela síntese de compostos orgânicos, fazendo parte de um processo fundamental para a assimilação de cálcio pela matriz dos ossos.
Deste modo, evita que depósitos de cálcio sejam formados na parede dos vasos sanguíneos e também o acúmulo de gordura, cálcio e células inflamatórias, prevenindo a formação de placas de ateroma e outros problemas vasculares. Foi evidenciado através de estudos, que a suplementação de Vitamina K2, e não K1, é capaz de reduzir a incidência de fraturas ósseas, melhorar a resistência e densidade dos ossos.